É importante saber que, seu médico receitou losartana potássica para tratar a sua hipertensão (pressão alta) ou por você ter uma doença conhecida como insuficiência cardíaca (enfraquecimento do coração), pois em estudos com pacientes apresentando quadros de pressão alta e hipertrofia ventricular esquerda, a losartana potássica mostrou alta eficácia na redução do risco de derrame (acidente vascular cerebral) e de ataque cardíaco (infarto do miocárdio).
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Além disto, seu médico também pode ter receitado losartana potássica por você ter diabetes tipo 2 e proteinúria; onde, nesse caso, a losartana potássica pode retardar a piora da doença renal.
Como resultado desta introdução, é importante retratar sobretudo que o fármaco Losartana Potássica, provoca a dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando a passagem do sangue e reduzindo a pressão nas artérias, facilitando também o trabalho do coração para bombear o sangue. Dessa forma, este fármaco é muito utilizado para diminuir a pressão alta e aliviar sintomas de insuficiência cardíaca.
Neste artigo, reunimos algumas das perguntas mais comuns que as pessoas realizam sobre este fármaco, logo a seguir.
O conteúdo desta página é fornecido apenas para fins informativos, lembrando que este artigo têm como objetivo simplificar as informações disponibilizadas em bula, e não substituição da mesma.
O que é losartana?
A losartana potássica, também conhecida como Losartan, é um fármaco que pertence à classe dos antagonistas do receptor da angiotensina II (ARA II), que é muito utilizada no tratamento da hipertensão arterial.
Além de ser um medicamento anti-hipertensivo, a losartana também pode ser indicada como parte do tratamento da insuficiência cardíaca, do espessamento do músculo cardíaco ou da insuficiência renal crônica, além do controle da proteinúria (perda de proteínas na urina).
Como é a absorção da losartana potássica?
A losartana posui um mecanismo de ação que bloqueia o receptor de uma substância endógena que eleva a pressão: a Angiotensina II. Ela é produzida pelo organismo para manter o equilíbrio orgânico. Quando a sua produção aumenta, o que pode acontecer durante o processo natural do envelhecimento, a hipertensão se instala.
Como tomar?
A dose recomendada deve ser orientada por um médico, pois varia de acordo com a comorbidade (doença) a ser tratada, sintomas, concomitancia com outros medicamentos, e a resposta do organismo ao medicamento.
- Pressão alta: normalmente é aconselhada a ingestão de 50 mg, uma vez por dia, podendo a dose ser aumentada até aos 100 mg;
- Insuficiência cardíaca: a dose inicial normalmente é de 12,5 mg, uma vez por dia, porém pode ser aumentada até 50 mg;
- Redução do risco de doença cardiovascular em pessoas com hipertensão e hipertrofia ventricular esquerda: A dose inicial é de 50 mg, uma vez ao dia, que pode ser aumentada para 100 mg ou associada a hidroclorotiazida, com base na resposta da pessoa à dose inicial;
- Proteção renal em pessoas com diabetes tipo 2 e proteinúria: A dose inicial é de 50 mg ao dia, que pode ser aumentada para 100 mg, com base na resposta da pressão arterial à dosagem inicial.
Devo tomar losartana de manhã ou à noite?
Geralmente este remédio é ingerido de manhã, mas pode ser utilizado em qualquer hora do dia, pois mantém sua ação por 24 horas.
Siga sempre a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Lembre-se que este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O que devo fazer ao esquecer de tomar o remédio?
Espere até a hora da dose seguinte e reinicie o uso do medicamento. É desaconselhado tomar dois comprimidos de uma vez para compensar a dose que foi esquecida.
Para que você não corra o risco de esquecer de tomar seus remédios, baixe o aplicativo MyTherapy no seu smartphone.
Quais são os efeitos colaterais mais comuns da Losartana?
Qualquer medicamento pode apresentar efeitos colaterais, no entanto, nem todas as pessoas apresentam esses efeitos, por isto, informe sempre seu médico se você sentir algum sintoma incomum.
Os seguintes efeitos colaterais comuns relatados (podem ocorrer de 1 a cada 10 pessoas) com o uso de losartana potássica são:
- Tontura;
- Pressão sanguínea baixa (especialmente após a perda excessiva de água do corpo do vasos sanguíneos, por exemplo em pacientes com insuficiência cardíaca grave ou que esteja sendo tratado com altas doses de diuréticos);
- Efeitos ortostáticos relacionados com a dose, tais como diminuição da pressão sanguínea ao se levantar da posição sentada ou deitada;
- Debilidade;
- Fadiga;
- Pouco açúcar no sangue (hipoglicemia);
- Muito potássio no sangue (hipercalemia);
- Alteração no funcionamento dos rins, incluindo falência renal;
- Anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue);
- Aumento da ureia no sangue, da creatinina e do potássio sérico em pacientes com insuficiência cardíaca (enfraquecimento do coração).
É importante informar ao médico se você apresentar doença renal e diabetes tipo 2 com proteinúria, e/ou estiver tomando suplementos de potássio, medicamentos poupadores de potássio ou substitutos do sal da dieta que contenham potássio.
Se você apresentar reação alérgica com inchaço da face, dos lábios, da garganta e/ou da língua que possa dificultar sua respiração ou capacidade de engolir, suspenda o uso de losartana potássica e procure o médico imediatamente.
Quais são as contraindicações e riscos de Losartana potássica?
Não é indicado o uso de losartana potássica para:
- Pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto;
- Pacientes que estejam com sua função hepática seriamente prejudicada;
- Pacientes com mais de 3 meses de gestação. O uso de losartana potássica também deve ser evitado no início da gestação;
- Paciente com diabetes ou insuficiência renal e estiver tomando algum medicamento para reduzir a pressão arterial que contenha alisquireno.
O uso de losartana é seguro durante a gravidez ou amamentação?
O uso da losartana é contraindicada para gestantes porque há risco potencial de efeitos adversos para o feto. Quanto à amamentação, como não se sabe ainda se o fármaco pode ser excretado por meio do leite materno, é importante consultar seu médico para que ele possa avaliar a relação de risco/benefício da continuidade do tratamento com esse fármaco.
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